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Memórias de um garoto com calças curtas

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Memórias de um garoto com calças curtas
Oswaldir Ehlke Scholz no Instituto Histórico do Paraná na apresentação do seu livro.

 

O livro “Memórias de um garoto com calças curtas”  é uma extensa e cuidadosa crônica memorialista, escrita pelo administrador de empresas, Oswaldir Ehlke Scholz, durante a pandemia da COVID-19. Ele mistura a genealogia detalhada de sua família, a história pessoal e relatos de infância e juventude, traçando um panorama afetivo e histórico da família Scholz e suas raízes no Sul do Brasil, especialmente no Paraná* e Santa Catarina.

Dividido em seis partes e com 83 capítulos, o livro cobre desde a chegada dos antepassados alemães ao Brasil no século XIX, passando pelo cotidiano da infância de Oswaldir na cidade da Lapa-PR, depois em Loanda, Matinhos e Joinville, até os preparativos para sua ida ao Rio de Janeiro  para estudar na ETIQT, Escola Técnica da Indústria Química e Têxtil.

 

Oswaldir Ehlke Scholz apresentando o seu livro no Instituto Histórico do Paraná

 

Oswaldir Ehlke Scholz cita os temas do livro:

* Genealogia detalhada* de avós, bisavós e trisavós com foco nas origens alemãs e na trajetória de imigração.
* Histórias familiares com riqueza de detalhes*, como o envolvimento dos antepassados no Cerco da Lapa (1894).
* Memórias afetivas da infância*, com episódios de escola, brincadeiras, aprendizados, castigos e pequenas travessuras típicas de menino.
* A vida escolar e os primeiros desafios da juventude.
* As mudanças de cidade por conta da carreira do pai.
* Uma série de *crônicas pessoais* publicadas no Facebook entre 2021 e 2023, que foram incorporadas ao livro como registros contemporâneos de memória.

O livro é escrito com linguagem clara, tom nostálgico e um forte compromisso com a preservação da história familiar. Serve tanto como documento histórico quanto como uma homenagem pessoal à própria trajetória de vida e aos ancestrais.

 

Descrição do livro:

Com 420 páginas, o livro contém 83 crônicas e foi lançado na Lapa-PR, minha terra natal, em 26 de julho. Como o título sugere, a obra é um resgate de fatos e vivências marcantes de minha vida, desde o nascimento até o momento em que terminei o curso ginasial, com 16 anos.

O livro contempla, inicialmente, em cinco capítulos, a história da imigração dos quatro troncos que deram origem à minha existência: Wille e Scholz, por parte de pai; Wendt e Ehlke, pelo lado da mãe. Nessa parte, faço uma justa e necessária homenagem a meus pais e, também, a meus irmãos.

A segunda parte do livro contém trinta capítulos, reservados aos primeiros anos de vida. Escrevo sobre o meu nascimento e o primeiro aniversário. Destaco o ‘bar, restaurante e pensão do Oswaldo’ – um dos temas recorrentes dessa parte -, onde levei um ‘tapa na cara’, ‘roubei um charuto’ e ‘vi uma vaca querendo jogar sinuca’! Claro que também conto sobre uma ‘briga de rua’, ‘eu, sacristão’ e, naturalmente, o dia em que comecei meus estudos no primário do colégio de freiras.

Outras crônicas dessa época memorável, surpreendentes e até divertidas, compõem esta divisão do livro.
Os doze capítulos seguintes focalizam a vida de família na cidade de Loanda, noroeste do Estado, onde meu pai foi trabalhar como chefe local da empresa concessionária de energia elétrica. Da Lapa, cidade com história, de repente bato de frente com uma cidadezinha pequena, fundada há poucos anos, população diminuta, infraestrutura precária. Energia elétrica à disposição em certos horários do dia, mas sem água encanada. O banho era com ‘chuveiro de campanha’; necessidades fisiológicas eram feitas numa ‘casinha’ de madeira montada sobre uma fossa aberta no fundo do quintal.

Na quarta parte, em sete capítulos, relato os episódios relacionados à transferência de meu pai, de Loanda para o balneário de Matinhos. Muita coisa interessante e engraçada é contada na passagem por Wenceslau Braz e Ponta Grossa, em viagens de trem e de ônibus. Fizemos uma pequena parada na Lapa antes de por os pés nas águas do Atlântico. Onze capítulos têm como cenário as praias de Matinhos, onde conto passagens e casos curiosos. Essa quinta parte do livro focaliza, principalmente, o verão de 1960.

De 1961 a 1962, morei em Joinville-SC, na casa da avó Olívia e dos tios Marina e Jony. Não existia ginásio no balneário e, assim, desgarrei-me da presença de pais e irmãos para viver uma nova ambiência. Muitas histórias – nada mais do que dezoito capítulos – relatam esse período de crescimento e aprendizagem.
Assim é, grosso modo, o meu livro, que procura seus leitores.

 

                                                   Contato para interessados na aquisição do livro (whatsup 41 991090309).